Débora Marques*
Quem de nós não acha ótimo poder, confortavelmente, pegar um controle remoto, ligar uma smart tv para assistir a uma série no Netflix?
Essa estrutura confortável só é possível porque empresas pensam em como satisfazer, de novas maneiras, lacunas e desejos ainda não satisfeitos: o acesso sem fio, a televisão que conecta internet, o serviço de assinatura que disponibiliza conteúdo de entretenimento via streaming e tem produzido conteúdo.
Estamos rodeados de uma série de resoluções de problemas para os quais vemos valor em pagar por eles. Isso é inovação.
Atualmente, vários modelos de negócios têm sido pensados, eles mesmos, como “a” inovação: os modos tradicionais de ganhar dinheiro produzindo e vendendo um bem ou comprando e revendendo têm dado espaço para novas formas de criar valor.
Residem aqui exemplos como o do Uber com seu serviço de transporte sem nenhuma frota e tantos outros modelos de negócios que seguem essa tendência, como o Airbnb e outros marketplaces (plataformas que oferecem várias opções de fornecedores para um mesmo tipo de serviço).
O que é tendência?
Para responder a essa questão, é necessário que a empresa entenda com clareza quem ela atende: são os desejos, necessidades desse cliente que ela deve buscar suprir.
Então, se minha empresa atende a adolescentes, a pergunta a ser feita é – o que está movimentando e passando pela cabeça deles? Quem eles escutam? O que eles querem? Como posso encantá-los?
Ao desenhar processos, serviços e produtos ao gosto do cliente, empresas estão a meio caminho de seguir as tendências de seu mercado.
Tecnologicamente, o que é tendência são as ferramentas da Tecnologia da Informação (TI) que possibilitarão a conectividade. Já vivemos a tendência de as empresas buscarem a qualidade em seus produtos, serviços e processos. Passamos pelo entendimento de que a inovação é a tendência geral que leva as empresas ao crescimento e à diferenciação.
Agora, estamos diante da Quarta Revolução Industrial, que nos coloca diante da necessidade de tornar inteligentes e conectados todos os sistemas que interligam os processos empresariais, quer estejam eles em organizações industriais ou de serviços.
Nesse sentido, todas as possibilidades de informatização, customização e otimização de processos são bem-vindas.
Entender o que a Indústria 4.0 é e como ela pode ser inserida nos processos e produtos empresariais é uma forma de seguir a moda. É, sobretudo, uma forma de não perder o bonde da história, se antecipando antes de ser engolido pelos competidores.